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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

Opereta do operário

Opereta do operário Era um simples operário  Sua vida era trabalho Seu dinheiro, suor diário Mesmo com pouco salário Honrava a profissão Mais um dia de trabalho Mas não foi um dia comum Na máquina perdeu o dedo E o emprego Perdeu... Ai, meu Deus ! Ai, meu Deus! Ai, meu Deus! Que fazer pobre operário? Sem emprego e com família Mulher, dois filhos e uma filha Ao Léu ele ficou... Mama mia! Mama mia ! Mama mia ! Sem chão Sem dinheiro e sem emprego Sua história foi parar na televisão Ohhhh!!!! E para o espanto da nação Um advogado do sindicato exigiu indenização Aleluia! Aleluia! Aleluia! O operário ganhou dinheiro Um terno novo, um charuto e um sorriso A classe operária foi ao paraíso Mas não foi só isso não! O operário viu em sua história A oportunidade de não ser mais pobre E mesmo iletrado, decidiu ser candidato a presidente da nação!! Oh, não! Oh, não! Oh, não! A campanha foi um sucesso E mesmo sem saber ler, mal escrever Tornou-se

Moinhos de vento

Moinhos de vento Assim como Dom Quixote Lutando contra moinhos de vento Somos poetas Correndo atrás dos nossos sonhos Sem patrocínio Na eterna resistência Desistir ? Nunca, Enfrentando contratempos Críticas e desânimo Moinhos de vento Com apenas a pena na mão para nos defender Escrevendo poemas para nos proteger Não procuramos enriquecer Nem que envelheçamos tentando Vamos lutando  e lutando Até que Deus da a vitória O resto é história E tem seu momento Lutando contra Moinhos de Vento. Thiago Guimarães