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Mostrando postagens de abril, 2018

Balada Negra Thiago Guimarães

Thiago Guimarães apresenta : Balada Negra I Sob o céu nublado agora Paira sob a derradeira hora A luz da lua de Pandora Abre a caixa de males lá fora Céu negro, turvo se apresenta A lua se esconde isenta Ao uivo de longe da fera Não mais crianças na rua A grande esfera está nua II Da terra apenas a sombra azul verás filho terrestre Pois veio a peste negra e devorou os olhos dos filhos teus Negra como a noite a doença em seu apogeu Sangrando pelos olhos e pelas narinas, como sangram usuários de cocaína, condenados Trazem a morte em seus semblantes gelados e pálidos da morte voraz Pelos campos desertos e estéreis, cavalga a morte com sua foice e capuz Pelas searas reluz o vermelho vivo do sangue da peleja entre o homem e a peste negra IV Porém, pairando entre os corpos, cheirando o aroma de sangue e podridão, ao longe Voa o bruxo com seu corvo no ombro, ri então Com seus dentes podres de ancião Anda por entre a morte Gostando do que vê, se vangloria Da mo

PALAVRA

P   A      L       A         V            R             A      Palavras                      Dizem o                      Que não                       Querem dizer                      Palavras para                      Ofender                      Ou amar                      Palavras                      Para rir                          Ou                      Chorar                      Palavras                      Da alma                      Palavras                      Que não                      Se fala...   Thiago Guimarães

Soneto III Castelo da dor

Castelo da dor  ( Soneto III) Oh, desgraça ódio e dor Oh, discórdia, sórdida Oh, discórdia do amor Oh, contenda insólita Vivendo no castelo da dor Chorando no pátio da ilusão Penando no calabouço, horror Castelo de cartas vai ao chão Oh, discórdia frio coração Oh, discórdia insólita Oh, discórdia solidão Castelo triste e abandonado Sobre o meu peito amargurado Mata meu coração desgraçado . Thiago Guimarães

Soneto IV Contos de fadas e dragões

Soneto IV Contos de fadas e dragões Dragão, princesa, cavaleiro Reino, espada, profecia Mago, lago, dama e celeiro Luta, guerras, busca, magia Cavaleiro andante luta pela amada A donzela ele  recupera,  enfim Mas há sempre a bruxa malvada E um dragão vermelho no fim Decepa a cabeça da vil bruxa Mata o dragão com ousadia Cavaleiro vence a magia, luta Decepa a cabeça do dragão Mata o mago cruel e traidor Foge com a donzela no alazão. Thiago Guimarães

Templo do perdão - Soneto número 1

Como um templo te contemplo Como uma deusa olhos lindos Cabelos soltos ao  vento, lembro Daqueles momentos tão íntimos Como uma seita te adoro Como a um Deus pagão Como eu te venero e choro Como sofre o coração Ponho minhas mãos no chão Dobro os joelhos e me ponho A orar implorando, mesmo pagão Ponho as minhas mãos no chão Dobro os joelhos me ponho A rezar para me perdoar coração. Thiago Guimarães Templo do perdão  (Soneto 1)

Dueto Poético Um acaso

Dueto  com a poetisa Simone Lelis Um acaso Dia tão lindo, Sol de verão Eu caminhando Num jardim encantado De repente uma voz Eu te amo! Parecia uma miragem ou alucinação Paralisada fiquei Novamente ouvi Eu te amo! Tocou-me com paixão Abraçou-me, beijou-me Meu coração acelerado Te encontrei, parecia loucura ou acaso da vida Você me dizer Eu te amo! Quanta emoção, ouvir Que seu amor, ainda é meu Autora: Simone Lelis 05/04/18 Nos teus braços dizer ainda sou teu Em tua  linda presença Faltou-me o ar Faltou-me a calma e a transparência dos meus  sentimentos pude  ver e sentir Tua miragem não era ilusão Não para meu coração que te quis Desde o momento em que te conheci Nunca foi fingimento para mim E te amei naquele lindo jardim Como se fosse a primeira vez Será que foi obra do acaso te ver outra vez? Em um acaso amor se fez Eu e você. Thiago Guimarães  05/04/18

Culpado coração (dueto com Simone Lelis Lima)

Culpado coração (dueto poético) A culpa é tua coração Por me fazer sofrer sem razão A culpa é tua coração por me dar asas à imaginação A culpa é tua coração por fazer com que eu mergulhe de cabeça e esqueça da realidade A culpa é tua coração.      Autor:Thiago Guimarães 03/04/18 Coração! Ninguém escolhe Quem vai amar... Imaginação nos faz viajar Em dimensões além do infinito Você é como lírios do campo Seu aroma é inebriante Sua  beleza é contagiante Enche-me os olhos de esperança Tem a ternura no olhar A culpa é do meu coração Por olhar seu coração, e nele confiar Autora: Simone Lelis 03/04/2018