Thiago Guimarães apresenta :
Balada Negra
I
Sob o céu nublado agora
Paira sob a derradeira hora
A luz da lua de Pandora
Abre a caixa de males lá fora
Céu negro, turvo se apresenta
A lua se esconde isenta
Ao uivo de longe da fera
Não mais crianças na rua
A grande esfera está nua
II
Da terra apenas a sombra azul verás filho terrestre
Pois veio a peste negra e devorou os olhos dos filhos teus
Negra como a noite a doença em seu apogeu
Sangrando pelos olhos e pelas narinas, como sangram usuários de cocaína, condenados
Trazem a morte em seus semblantes gelados e pálidos da morte voraz
Pelos campos desertos e estéreis, cavalga a morte com sua foice e capuz
Pelas searas reluz o vermelho vivo do sangue da peleja entre o homem e a peste negra
IV
Porém, pairando entre os corpos, cheirando o aroma de sangue e podridão, ao longe
Voa o bruxo com seu corvo no ombro, ri então
Com seus dentes podres de ancião
Anda por entre a morte
Gostando do que vê, se vangloria
Da morte que os oprimia
Por tal funesta fantasia se dizia o vil com sorte
Imune a dor e ao sofrimento
Refrão I
Balada Negra fim dos tempos
Cruel castigo que a dor fomenta
Ninguém escapou a contento de tão cruel tormenta
Refrão II
Balada Negra de versos fúnebres tal qual lamento
Quem dera
Deus olhasse por seus filhos nesse instante
Mas, daquele lugar está distante
Por pessoas que o afastaram pela cobiça constante ao ouro dos seus semelhantes
VI
No alto de uma torre sorri numa festa garboso e com um riso horroroso e perverso
Brinda o Rei Negro a salvo desse desassossego em um lugar distante do povo que devia proteger
Do mal está a desfazer e ri com seus convidados do dia malfadado dos seus súditos
Ele com seus burgueses isolado na torre
Comemora indiferente a morte
Dos camponeses lá fora
VII
Outrora pela manhã ao olhar no espelho
Vê os olhos vermelhos, injetados de sangue
A face torna-se indecisa e a morte farei dele
O medo e a peste negra.
Refrão repete :
Balada Negra fim dos tempos
Cruel castigo que a dor fomenta
Ninguém escapou a contento de tão cruel tormenta
Balada Negra
I
Sob o céu nublado agora
Paira sob a derradeira hora
A luz da lua de Pandora
Abre a caixa de males lá fora
Céu negro, turvo se apresenta
A lua se esconde isenta
Ao uivo de longe da fera
Não mais crianças na rua
A grande esfera está nua
II
Da terra apenas a sombra azul verás filho terrestre
Pois veio a peste negra e devorou os olhos dos filhos teus
Negra como a noite a doença em seu apogeu
Sangrando pelos olhos e pelas narinas, como sangram usuários de cocaína, condenados
Trazem a morte em seus semblantes gelados e pálidos da morte voraz
Pelos campos desertos e estéreis, cavalga a morte com sua foice e capuz
Pelas searas reluz o vermelho vivo do sangue da peleja entre o homem e a peste negra
IV
Porém, pairando entre os corpos, cheirando o aroma de sangue e podridão, ao longe
Voa o bruxo com seu corvo no ombro, ri então
Com seus dentes podres de ancião
Anda por entre a morte
Gostando do que vê, se vangloria
Da morte que os oprimia
Por tal funesta fantasia se dizia o vil com sorte
Imune a dor e ao sofrimento
Refrão I
Balada Negra fim dos tempos
Cruel castigo que a dor fomenta
Ninguém escapou a contento de tão cruel tormenta
Refrão II
Balada Negra de versos fúnebres tal qual lamento
Quem dera
Deus olhasse por seus filhos nesse instante
Mas, daquele lugar está distante
Por pessoas que o afastaram pela cobiça constante ao ouro dos seus semelhantes
VI
No alto de uma torre sorri numa festa garboso e com um riso horroroso e perverso
Brinda o Rei Negro a salvo desse desassossego em um lugar distante do povo que devia proteger
Do mal está a desfazer e ri com seus convidados do dia malfadado dos seus súditos
Ele com seus burgueses isolado na torre
Comemora indiferente a morte
Dos camponeses lá fora
VII
Outrora pela manhã ao olhar no espelho
Vê os olhos vermelhos, injetados de sangue
A face torna-se indecisa e a morte farei dele
O medo e a peste negra.
Refrão repete :
Balada Negra fim dos tempos
Cruel castigo que a dor fomenta
Ninguém escapou a contento de tão cruel tormenta
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