O homem do sorriso
Ele vivia sorrindo
Quando matava sorria
Quando torturava gargalhava
Nada tirava seu sorriso
Do rosto
Aquele sorriso torto
Que incomodava
Seu riso
Era ele o homem do sorriso.
Johnny Moicano
Era daqueles que achavam graça em tudo desde criança, mas eram coisas que ninguém riria não alguém comum, ria dos programas de suspense e terror, morria de rir lendo os Contos da Cripta ou mesmo telejornais noticiando assassinatos e chacinas cresceu em um orfanato mas fugiu de lá para percorrer a estrada e virou um andarilho, sempre percorrendo estranhos caminhos as vezes se abrigava na casa de algum inocente que tinha pena do pobre rapaz com cara de menino apenas para depois ser assassinado por ele, sempre matava com um sorriso no rosto, seus crimes não eram notícia em telejornais normalmente matava pessoas simples e nunca deixou rastro.
Depois de cometer as atrocidades pegava novamente a estrada assobiando e cantarolando uma canção, normalmente um rock, adorava ouvir rock, roubou um walkman de uma de suas vítimas uma menina de uns 13 anos mais ou menos que ele esfaqueou depois de torturar arrancando as unhas, mais ou menos nos anos em que o aparelho e as fitas k7 eram novidades, vestiu o casaco de capuz do pai de família que o abrigara no frio pobre homem vivia com a filha adolescente e um mendigo aparece na porta pedindo comida o bom senhor atendeu só para sofrer a pior morte possível depois de comer pediu abrigo e na madrugada o homem foi estrangulado com um arame, depois ele cortou o corpo em pedaços sempre sorrindo e quando a menina viu a dantesca cena foi a vez dela.
Sempre sorrindo colocou os corpos das vítimas em dois sacos plásticos e jogou fora, saiu assobiando e quem o visse assim sorrindo o tempo inteiro não diria que ele levava dois cadáveres ali e se foi. A estrada era seu lar seus amigos os urubus carniceiros, os morcegos da noite tinha como ídolos famosos assassinos Charles Mason e o maníaco do parque eram alguns deles, sempre com um sorriso no rosto seguia sua jornada, dormia no acostamento comia os restos que as pessoas largavam por aí e assim os anos passaram ele parecia não envelhecer nos anos 90 teve participação em mais de 50 homicídios foi a década das chacinas famílias inteiras receberam a morte como hóspede ele se saciou, sempre com um hediondo sorriso no seu rosto agora com um pouco de rugas e repuxado devido a um AVC, foi resgatado por médicos de um abrigo para pessoas carentes depois de se reestabelecer matou os dois médicos em agradecimento sempre sorrindo e assobiando.
Na virada do milênio teve um momento especial uma ceia com uma família que o acolhera depois de dormir por lá na manhã seguinte os corpos foram encontrados haviam sido envenenados ele pegara leve não esquartejou ninguém nem torturou simplesmente veneno de rato na comida sentiu um prazer em ver todos agonizando na mesa, pegou comida na despensa e foi embora sorrindo como sempre.
Seu último trabalho se assim pode chamar foi quando viu uma garotinha andando de patins na rua, estava sozinha ele sempre estava preparado para essas ocasiões ofereceu um doce , ela aceitou disse que estava perdido e pediu informações olhou para trás as ruas desertas e colocou a mão no ombro da menina foram se afastando ele sempre com um sorriso e a menina nunca mais foi vista.
E o homem do sorriso
Continua por aí ele só sente prazer em matar.
Fim
Thiago Guimarães
22/06/18
Ele vivia sorrindo
Quando matava sorria
Quando torturava gargalhava
Nada tirava seu sorriso
Do rosto
Aquele sorriso torto
Que incomodava
Seu riso
Era ele o homem do sorriso.
Johnny Moicano
Era daqueles que achavam graça em tudo desde criança, mas eram coisas que ninguém riria não alguém comum, ria dos programas de suspense e terror, morria de rir lendo os Contos da Cripta ou mesmo telejornais noticiando assassinatos e chacinas cresceu em um orfanato mas fugiu de lá para percorrer a estrada e virou um andarilho, sempre percorrendo estranhos caminhos as vezes se abrigava na casa de algum inocente que tinha pena do pobre rapaz com cara de menino apenas para depois ser assassinado por ele, sempre matava com um sorriso no rosto, seus crimes não eram notícia em telejornais normalmente matava pessoas simples e nunca deixou rastro.
Depois de cometer as atrocidades pegava novamente a estrada assobiando e cantarolando uma canção, normalmente um rock, adorava ouvir rock, roubou um walkman de uma de suas vítimas uma menina de uns 13 anos mais ou menos que ele esfaqueou depois de torturar arrancando as unhas, mais ou menos nos anos em que o aparelho e as fitas k7 eram novidades, vestiu o casaco de capuz do pai de família que o abrigara no frio pobre homem vivia com a filha adolescente e um mendigo aparece na porta pedindo comida o bom senhor atendeu só para sofrer a pior morte possível depois de comer pediu abrigo e na madrugada o homem foi estrangulado com um arame, depois ele cortou o corpo em pedaços sempre sorrindo e quando a menina viu a dantesca cena foi a vez dela.
Sempre sorrindo colocou os corpos das vítimas em dois sacos plásticos e jogou fora, saiu assobiando e quem o visse assim sorrindo o tempo inteiro não diria que ele levava dois cadáveres ali e se foi. A estrada era seu lar seus amigos os urubus carniceiros, os morcegos da noite tinha como ídolos famosos assassinos Charles Mason e o maníaco do parque eram alguns deles, sempre com um sorriso no rosto seguia sua jornada, dormia no acostamento comia os restos que as pessoas largavam por aí e assim os anos passaram ele parecia não envelhecer nos anos 90 teve participação em mais de 50 homicídios foi a década das chacinas famílias inteiras receberam a morte como hóspede ele se saciou, sempre com um hediondo sorriso no seu rosto agora com um pouco de rugas e repuxado devido a um AVC, foi resgatado por médicos de um abrigo para pessoas carentes depois de se reestabelecer matou os dois médicos em agradecimento sempre sorrindo e assobiando.
Na virada do milênio teve um momento especial uma ceia com uma família que o acolhera depois de dormir por lá na manhã seguinte os corpos foram encontrados haviam sido envenenados ele pegara leve não esquartejou ninguém nem torturou simplesmente veneno de rato na comida sentiu um prazer em ver todos agonizando na mesa, pegou comida na despensa e foi embora sorrindo como sempre.
Seu último trabalho se assim pode chamar foi quando viu uma garotinha andando de patins na rua, estava sozinha ele sempre estava preparado para essas ocasiões ofereceu um doce , ela aceitou disse que estava perdido e pediu informações olhou para trás as ruas desertas e colocou a mão no ombro da menina foram se afastando ele sempre com um sorriso e a menina nunca mais foi vista.
E o homem do sorriso
Continua por aí ele só sente prazer em matar.
Fim
Thiago Guimarães
22/06/18
Oi, tudo bem? Quando li o título "O Homem do Sorriso", achei que seria um texto alegre, mas posso ver que você gosta de temas de terror e um pouco macabros.
ResponderExcluirhttp://escritorawhovian.blogspot.com/
Muito obrigado por comentar é meio sinistro se gostar publiquei esse e outros contos em Histórias Macabras um mini ebook no Recanto das letras
ExcluirFui totalmente pego de surpesa, a principio quando vi o blog pensei logo em temas obscuros, e vi um um titulo " O homem do Sorriso" e pensei que era ao algo alegre e acabo me surprendeendo de novo, na verdade era um conto macabro kkk
ResponderExcluirEspero que tenha sido uma boa surpresa mas como diz o título e um Balaio de Idéias tem de tudo desde poesia a contos de terror
ExcluirOlá, esse me pegou... Não gosto de terror e quando dei por mim estava lendo um conto de terror, só assim mesmo para eu ler... kkkk... Mas gostei do modo que vc escreve.
ResponderExcluirMuito obrigado
ExcluirApesar de achar que escreve bem a ultima parte do texto sobre a menina de patins me incomodou um pouco devido acontecimentos recentes. Mas acredito que este seja seu objetivo.
ResponderExcluirCom.certeza nunca escrevi algo assim obrigado pela visita e pelo comentário
ResponderExcluirOlá, tudo bem?
ResponderExcluirQue texto incrível, me arrepiei do início ao fim, principalmente por pensar que existem pessoas desse jeito, que cometem crimes com esta aura. Parabéns, você arrasou na forma de escrever e passou o sentimento que desejava, uma mistura para o leitor. Arrasou!
beijos!
Muito obrigado por gostar e comentar
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