Os pistoleiros
Parte I
O estranho
O estranho entrou naquele bar calmamente mas com cara de poucos amigos, empurrou as portas de vai e vem com a sola das botas de couro que usava, o local era chamado Taverna, tinha um estilo medieval, tão antigo que os copos eram empoeirados, as mesas e as poucas cadeiras também, o estranho usava um chapéu de abas largas parecia febril, puxou o chapéu pra baixo escondendo os olhos, todos olharam pra ele, na pequena cidade de Santa Sé eram poucas as novidades e aquele sujeito era uma delas, ele se aproximou do balcão chamou o taverneiro um homem barrigudo com um bigode que lhe escondia a boca, o homem se aproximou lentamente não sem antes notar com seus olhos preguiçosos o coldre que o estranho escondia por baixo do casaco surrado e velho que vestia:
- Uma dose dupla de Tequila companheiro!- O taverneiro atendeu o pedido em silêncio, enquanto abria a garrafa e pegava o copo sujo de poeira e cuspia dentro pra limpar, dois homens adentraram o estabelecimento, eram mau encarados um deles tinha uma cicatriz do lado esquerdo do rosto, se aproximaram do estranho que bebia calmamente sua tequila, parecendo nem notar a presença dos dois, o de cicatriz também pediu uma bebida:
- Uísque com gelo !- O taverneiro pegou um copo com as mãos trêmulas notou que todos estavam armados, serviu a bebida ao homem de cicatriz e o que se seguiu adiante foi uma surpresa para todos ali.
Os homens se encaram por um instante o estranho pegou no coldre e tirou a mão rapidamente, já o homem com a cicatriz levantou a aba do chapéu onde dava pra ver a enorme marca cintilando a luz do pouco sol que entrava naquele local, que fedia a suor, bebida e velharias, o taverneiro prendia a respiração de medo e tensão, de repente os dois se abraçaram inesperadamente:
- Primo??! Quanto tempo o que faz por essas bandas?- Disse o homem de cicatriz, o estranho que nessa altura tentava esboçar um sorriso com sua boca torta suava frio mesmo com o calor que fazia:
- Tenho um trabalho aqui em Santa Sé, preciso encontrar um homem de nome Barnabé na fazenda do Coronel Pires, lembra dele primo?- O homem da cicatriz assentiu com a cabeça e passando de leve a mão pela marca em seu rosto:
- Como eu haveria de esquecer primo? – O homem tremia e ao tentar levantar quase caiu:
- Primo não está nada bem, Pancho, vamos levar meu primo a um lugar seguro, taverneiro!- O homem da cicatriz puxou a sua colt 45 e atirou pra cima, todos saíram correndo do bar, ficando apenas os quatro:
- Vamos levar meu primo a um lugar seguro, tens uma cama ai taverneiro?- Rapidamente o homem deixou a preguiça de lado e pediu que eles o acompanhassem, havia um quartinho nos fundos onde as vezes alguns fregueses levavam algumas moças, o homem da cicatriz ajudado pelo homem que se chamava Pancho carregaram o estranho para o local e deitaram-no na cama, ai começaram os pesadelos.
Fim da parte I
Parte I
O estranho
O estranho entrou naquele bar calmamente mas com cara de poucos amigos, empurrou as portas de vai e vem com a sola das botas de couro que usava, o local era chamado Taverna, tinha um estilo medieval, tão antigo que os copos eram empoeirados, as mesas e as poucas cadeiras também, o estranho usava um chapéu de abas largas parecia febril, puxou o chapéu pra baixo escondendo os olhos, todos olharam pra ele, na pequena cidade de Santa Sé eram poucas as novidades e aquele sujeito era uma delas, ele se aproximou do balcão chamou o taverneiro um homem barrigudo com um bigode que lhe escondia a boca, o homem se aproximou lentamente não sem antes notar com seus olhos preguiçosos o coldre que o estranho escondia por baixo do casaco surrado e velho que vestia:
- Uma dose dupla de Tequila companheiro!- O taverneiro atendeu o pedido em silêncio, enquanto abria a garrafa e pegava o copo sujo de poeira e cuspia dentro pra limpar, dois homens adentraram o estabelecimento, eram mau encarados um deles tinha uma cicatriz do lado esquerdo do rosto, se aproximaram do estranho que bebia calmamente sua tequila, parecendo nem notar a presença dos dois, o de cicatriz também pediu uma bebida:
- Uísque com gelo !- O taverneiro pegou um copo com as mãos trêmulas notou que todos estavam armados, serviu a bebida ao homem de cicatriz e o que se seguiu adiante foi uma surpresa para todos ali.
Os homens se encaram por um instante o estranho pegou no coldre e tirou a mão rapidamente, já o homem com a cicatriz levantou a aba do chapéu onde dava pra ver a enorme marca cintilando a luz do pouco sol que entrava naquele local, que fedia a suor, bebida e velharias, o taverneiro prendia a respiração de medo e tensão, de repente os dois se abraçaram inesperadamente:
- Primo??! Quanto tempo o que faz por essas bandas?- Disse o homem de cicatriz, o estranho que nessa altura tentava esboçar um sorriso com sua boca torta suava frio mesmo com o calor que fazia:
- Tenho um trabalho aqui em Santa Sé, preciso encontrar um homem de nome Barnabé na fazenda do Coronel Pires, lembra dele primo?- O homem da cicatriz assentiu com a cabeça e passando de leve a mão pela marca em seu rosto:
- Como eu haveria de esquecer primo? – O homem tremia e ao tentar levantar quase caiu:
- Primo não está nada bem, Pancho, vamos levar meu primo a um lugar seguro, taverneiro!- O homem da cicatriz puxou a sua colt 45 e atirou pra cima, todos saíram correndo do bar, ficando apenas os quatro:
- Vamos levar meu primo a um lugar seguro, tens uma cama ai taverneiro?- Rapidamente o homem deixou a preguiça de lado e pediu que eles o acompanhassem, havia um quartinho nos fundos onde as vezes alguns fregueses levavam algumas moças, o homem da cicatriz ajudado pelo homem que se chamava Pancho carregaram o estranho para o local e deitaram-no na cama, ai começaram os pesadelos.
Fim da parte I
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